Queda de faturamento foi acima de 20% durante o Natal Luz
Preço das passagens aéreas e decreto de calamidade influenciaram
Na economia de Gramado, a baixa temporada de fevereiro serve para duas coisas: avaliar como foi o Natal Luz e para reformas.
No primeiro item, a avaliação é de que houve uma queda de mais de 20% no faturamento das empresas entre novembro e janeiro, na comparação com igual período do ano passado. A coluna ouviu mais de 20 empresários. Quem menos sofreu foi a hotelaria, mas a queda foi grande para o comércio e, principalmente para a gastronomia e atrativos temáticos. As razões envolvem fatores externos, como o alto valor das passagens aéreas, até internos, como a falta de novidades do Natal Luz e o fatídico decreto de Calamidade Pública, editado pelo prefeito Nestor Tissot (PP), em novembro, que motivou o cancelamento de várias reservas.
No segundo item, as reformas já são tradicionais em restaurantes e hotéis com boa capacidade financeira. É um sonho distante da maioria dos empreendedores, especialmente os ligados à gastronomia. De acordo com uma fonte da coluna no setor imobiliário, existem 85 restaurantes à venda entre Gramado e Canela. Um outro corretor anotou 14 pousadas à venda somente em Gramado.
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A 34ª Festa da Colônia de Gramado foi palco para assinatura de importante contrato nesta sexta-feira (2). A Prefeitura de Gramado e os agricultores familiares gramadenses renovaram contrato para fornecimento de merenda escolar para a rede pública municipal. Mais de 60 famílias do interior de Gramado irão vender insumos, como feijão, farinha, massas, frutas, verduras, iogurte, geleias, biscoitos e outros, para as escolas municipais. Conforme a chefe de escritório da Emater de Gramado, Janete Basso Costa, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é uma das principais políticas públicas para a valorização da agricultura familiar e qualificação da merenda escolar. “Para 2025, a soma do contrato ultrapassa R$ 1,5 milhão. É um recurso que incentiva o desenvolvimento local”, frisa Janete.
A tragédia climática que provocou a morte de sete gramadenses completa um ano nesta sexta-feira (2). O aviso de que haveriam deslizamentos após as fortes chuvas iniciadas no dia 28 de abril de 2024 foi dado no dia 30, quando a queda de barro e pedras bloqueou por completo a RS-115, entre a Várzea Grande e a Linha Moreira. No dia 1º, houve um forte deslizamento na RS-235, nas imediações do Parque Knorr, quase no Centro de Gramado. Mas a grande tragédia ocorreria no dia 2 de maio. Na Linha Pedras Brancas morreram soterrados Jocimar Zimmermann Branchine, de 15 anos, os pais dele, Rudimar Branchine, 62, e Matilde Verônica Zimmermann, 47. Do outro lado da estrada, outras três pessoas de uma mesma família também perderam a vida: Kaíque Andriel Ludvig Santos, de 13 anos, Nitiele Ludvig, de 36 anos e Sílvio Antônio Pellicioli, de 47 anos. Na mesma localidade, morreu João Valquir Cardoso, o Kiko, de 65 anos. Ele não resistiu ao ver o tamanho da tragédia e infartou na manhã do dia 2. Noeli da Rosa Duarte, de 55 anos, faleceu em decorrência de um deslizamento ocorrido na Linha Quilombo.
Além dos investimentos na duplicação do sistema de produção e distribuição de água de Canela e Gramado, a Corsan está investindo cerca de R$ 4 milhões em geradores de energia elétrica. Os equipamentos serão instalados, durante o mês de maio, na área de captação da Companhia, no Poço da Faca, no Rio Santa Cruz, em São Francisco de Paula, e na estação de tratamento de água nº 2, localizada no Distrito Industrial. Os geradores vão garantir o funcionamento das estruturas da Companhia, mesmo em casos de falhas no fornecimento de energia elétrica, que afetam diretamente as operações de captação, tratamento e distribuição de água, ou em casos de algum evento climático extremo. “Para fortalecer o sistema de abastecimento de água integrado de Canela e Gramado, tendo em vista todos os problemas gerados por conta das constantes faltas de energia elétrica por parte da RGE, a Corsan optou pela compra de oito geradores de grande porte (650kva) para garantir o fornecimento de água nos períodos de falta de eletricidade”, esclarece o superintendente regional de relações institucionais Lutero Cassol.
O Colline de France acaba de receber um título inédito: hotel mais amado do Rio Grande do Sul no Love Brands, uma das categorias do tradicional Top Of Mind, promovido anualmente pela revista Amanhã. Além disso, o Colline foi eleito o segundo colocado entre as marcas mais lembradas de hotéis no Estado, superando grifes mundiais como a rede Hilton. Com 34 suítes, o hotel gramadense se destaca não apenas pela arquitetura inspirada em palácios franceses, mas pela experiência de hospitalidade que transforma cada estadia em uma memória. O hotel aposta em atendimento exclusivo e personalizado, com foco na excelência e no encantamento. O reconhecimento como hotel mais amado do estado chega em um momento de expansão: a marca prepara sua chegada ao Rio de Janeiro, com uma unidade em Miguel Pereira.
A partir do início da noite desta quinta-feira (1º), começa o Canela Light Fest - Festival das Luzes, que levará show de iluminação e intervenções artísticas para diversos pontos do município, além de oferecer palestras e oficinas temáticas sobre arte, sustentabilidade, preservação ambiental e tecnologia. A abertura oficial acontece nesta quinta, às 18h30, no Multipalco da Praça João Corrêa, com acendimento das luzes das obras artísticas às 19h30. O evento encerra no domingo (4), com cerimônia no Grande Hotel e entrega de menções honrosas aos artistas mais votados pelo público. O evento é inspirado no Festival de Luzes de Lyon, na França, sendo inédito no Brasil, e espalhará instalações artísticas impactantes, projeções mapeadas, performances e obras interativas, para proporcionar experiências aos espectadores. O Festival também contará com ações educativas, com a participação de crianças e adolescentes em oficinas voltadas à arte digital e à preservação ambiental, entre elas uma atividade especial com crianças do Centro Social Padre Franco.
Canela teve um saldo positivo de 198 empregos no primeiro trimestre de 2025. O dado é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado quarta-feira (30). De acordo com o relatório, em março houve um saldo positivo de 97 vagas de trabalho, resultado de 883 contratações e 786 demissões. No acumulado dos últimos 12 meses - entre abril de 2024 e março de 2025, o saldo é negativo em 201 empregos, o que representa uma queda de 1,91% no estoque de empregos formais. Atualmente, Canela possui 10.302 trabalhadores com carteira assinada.
O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira (30) os números do emprego em março deste ano. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a economia de Gramado fechou 53 vagas formais de trabalho no período, resultado de 1.257 demissões e 1.204 admissões. O número reforça a impressão de que a economia tem andado de lado no primeiro trimestre de 2025. No acumulado, foram fechadas 189 vagas de trabalho com carteira assinada nos primeiros três meses do ano. No acumulado dos últimos 12 meses, foram eliminados 1.107 empregos, refletindo as consequências da crise climática ocorrida em maio de 2024, e, principalmente, o fechamento do aeroporto Salgado Filho durante quase seis meses em 2024. Isso representou uma queda de 5,22% no estoque de vagas de trabalho em Gramado, que hoje está em 20.088.
Começou terça-feira (29), a Campanha do Agasalho 2025. O lançamento oficial foi realizado na Escola Municipal Senador Salgado Filho, em um evento que reuniu estudantes, autoridades e parceiros da iniciativa. O destaque ficou por conta da apresentação da Banda Marcial da escola, que animou o público, além da presença do mascote Zé Toquinha e da distribuição de pipoca em parceria com o Orbis Clube. Com o slogan “O tempo pode esfriar, seu coração não! Doe o que você usaria”, a campanha tem como objetivo mobilizar a comunidade para doar roupas de inverno em bom estado. A arrecadação ocorre entre os dias 29 de abril e 1º de junho, com mais de 30 pontos de coleta espalhados por Gramado, posicionados em locais estratégicos e de fácil acesso à população.
Um incêndio consumiu uma das unidades da rede de restaurantes e conveniência Toda Hora, localizada na rua São Pedro, no centro de Gramado. Os bombeiros foram acionados nesta terça-feira (29) por volta das 8h20min, para conter as chamas, que se alastraram rapidamente. Há indícios de que o fogo tenha iniciado no andar superior, que é todo de madeira. O Corpo de Bombeiros utilizou três caminhões para combater as chamas e teve o auxílio de dois caminhões-pipa da Prefeitura. 80 mil litros de água foram utilizados. Não haviam pessoas no interior do estabelecimento na hora do sinistro. Era o dia de folga coletiva e a loja e o restaurante não abriram ao público. Além de conter as chamas, os bombeiros trabalharam para evitar que o fogo se alastrasse, já que os prédios vizinhos estão muito próximos do estabelecimento. Alunos da Escola Santos Dumont, que fica em frente, foram liberados das aulas.
Boa parte dos empresários gramadenses da hotelaria, gastronomia, parques e comércio não gostaram da declaração do prefeito Nestor Tissot (PP) de que ele irá estudar uma lei para proibir a venda de cotas de imóveis fracionados nesses estabelecimentos. Do ponto de vista legal, avaliam que dificilmente a proposta irá prosperar. Poucos, no entanto, se manifestaram publicamente, temendo represálias. Sob a condição de anonimato, um empresário da gastronomia lembrou que o setor é o mais fragilizado depois de uma pandemia e das enchentes de maio de 2024, que diminuíram drasticamente o fluxo turístico em Gramado. Mesmo com um movimento animador na Páscoa, os donos de restaurantes ainda lutam para manter salários e empréstimos em dia, e os recursos diretos e indiretos das empresas de multipropriedade ajudam a fechar as contas. O presidente do SindTur, no entanto, tornou pública a sua opinião, ao comentar uma postagem do colunista no Facebook. Cláudio Souza disse que "a iniciativa deve ser ouvida e respeitada". "Precisa resolver o problema na raiz e não tentar na ponta", completou o dirigente, lembrando que o Município não deveria, então, liberar mais projetos de multipropriedade. Por que ele (Nestor) deixa as empresas de fracionados patrocinarem os eventos públicos, que em tese 'fomentam este 'problema'?", questionou Cláudio Souza. Ele se referia ao fato de, nos últimos 10 anos as empresas de multipropriedade terem sido os maiores patrocinadores de eventos como o Natal Luz e o Festival de Cinema.
